terça-feira, 29 de novembro de 2005

A vida é um lugar estranho...

Mas não conheço outro onde preferisse estar!
Não é fácil gerir o que herdamos à nascença. Mal sabemos ainda andar ou falar e desde logo nos é imposto perceber aquilo que é bom ou mau, certo ou errado. Dificilmente nos corre tudo bem, aliás tudo começa por correr mal. Ninguém começa a andar sem caír muitas vezes. Ninguém começa a falar sem ter sido mal entendido. E quando finalmente tudo parece começar a correr bem, quando ganhamos confiança suficiente para não querer a mão de ninguém, até aí quase sempre dá para o torto! E custa muito fazer com que acreditem em nós...com que nos deixem andar sozinhos, mesmo quando percebem que vamos dar direitinhos com a cabeça na parede. Os galos curam-se... mas não deixamos de chorar primeiro.
O mais fantástico, no meio de tudo isto, é que mesmo quando julgamos que já não existe segredo e que dominamos tudo e todos, somos subitamente surpreendidos com algo que nos é completamente desconhecido. E lá recomeça tudo de novo, lá voltamos a gatinhar... lá voltamos a precisar da mão de alguém.

Por isso é tão bom cá estar,

GULEX

segunda-feira, 28 de novembro de 2005

VIRGEM SUTA

Tudo começou pelo amor... Pelo amor desenvergonhado à nossa língua, aos nossos sentimentos e ao som que, mesmo não sendo perfeito, transmitia o que nos ia na alma. Afinal, amar, tal como errar, é humano. Assente na pop/rock, mas sem pretender disfarçar a forte influência da música ligeira portuguesa, o trabalho da Virgem Suta aborda de forma simples e não preconceituosa a vida. Relações pessoais, medos, mais uma vez o amor, desilusões, dificuldades, a morte. Afinal, quem nunca passou por isto, que levante o braço... Inicialmente um projecto acústico composto por uma voz e duas guitarras, acabou por transformar-se numa banda de seis elementos, após a obtenção de um 2º lugar e o prémio revelação, no Festival Desligaia, no Hard Club, em 2001. Foi o único local onde a Virgem surgiu... Desde aí, o trabalho de composição e a definição de rumo, têm sido os principais objectivos da banda, que surge agora com uma demo composta por seis temas originais. Toda a composição, captação e mistura foi realizada pela Virgem, no seu estúdio caseiro.


Jorge Benvinda [voz, guitarra acústica, kazoo] Nuno Figueiredo [guitarras eléctrica, acústica, glockenspiel] Hélder Morais [baixo] César Silveira [piano, sintetizadores, acordeão, melódica] Luís Martins [flauta transversal, sintetizadores] Artur Silva [bateria]

A vida é só um fado...

Também tu trouxeste música à minha vida. E desta vez, da forma mais inesperada (para mim)...através da tua voz, em forma de fado!
Provaste-me que vale a pena sonhar, porque existe sempre a possibilidade de transformar o sonho em realidade.
"Ai eu ainda um dia irei rasgar a solidão, e nela entrelaçar o olhar de uma canção...chegar ao cume, ao cimo, ao alto, mais longe e mais além...mas a saber que sou alguém."
Parabéns Eliana por seres quem és, por teres acreditado, por teres lutado sem nunca desistir, mesmo quando tudo parecia estar decidido a isso...e se a vida é só um fado, é para mim um privilégio estar neste contigo!
Obrigada por seres minha amiga!

Tenho os dedos cruzados por ti,

GULEX

quinta-feira, 24 de novembro de 2005

COLD(HOT)PLAY...


É impossível para alguém como eu, uma fã incondicional, descrever o que foi lá estar! Todas as minhas expectativas foram superadas assim que os quatro pisaram o palco. Foi muito bom constatar que, para além de excelentes músicos estavam ali, praticamente a 3 metros de mim, excelentes pessoas (também, não seria de esperar outra coisa visto que são, à excepção do baixista, nascidos no ano de 1977...). Sem presunção nem vedetismos, generosamente ofereceram aos milhares de pessoas que os assistiam um concerto memorável! Pelo menos eu jamais esquecerei. Sinto-me uma priviligiada por ter assistido ontem ao concerto dos Coldplay...foi sem margem para dúvidas, o concerto da minha vida!

Obrigada Coldplay,

GULEX

sexta-feira, 18 de novembro de 2005

Coisas que realmente importam...

Finalmente acabei a limpeza! Não imaginam a quantidade de tralha que fui capaz de acumular. Comecei a espirrar assim que lá entrei. Na verdade já lá não ía há algum tempo... não perguntem porquê. Apeteceu-me apenas desistir por uns tempos, fechar a porta e ficar sentada à espera da vontade de lá voltar. Não foi fácil, tenho de confessar. Que raio de mania esta que o ser humano tem de guardar tudo. Cerrei os dentes, abri a porta e, sem pensar duas vezes, livrei-me do que me andava a causar alergia, do pó que me impedia de respirar, das teias de aranha que me impediam de ver, dos cacos velhos que já nem sei porque os guardei mas nos quais tropeçava constantemente...coisas que servem para nada!
Agora está tudo bem limpinho, organizado por côres e tamanhos, por amizade e amor, por risos e sorrisos, por abraços e carinhos, por beijos e beijinhos...coisas que realmente importam para mim!

Obrigada por vires aqui,

GULEX