terça-feira, 27 de fevereiro de 2007
eU SEI...
Eu sei, nosso amor não vai morrer
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar
Não sei, porque você disse adeus
Guardei, o beijo que você me deu
Vou pedir, aos céus, você aqui comigo
Vou jogar, no mar, flores pra te encontrar
You say good-bye, and I say hello
You say good-bye, and I say hello"
(by Serginho Moah e Fernando Pezão)
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2007
domingo, 25 de fevereiro de 2007
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2007
2/9/1929 - 23/2/1987...
"Eu fui ver a minha amada
Lá p'rós baixos dum jardim
Dei-lhe uma rosa encarnada
Para se lembrar de mim
Eu fui ver o meu benzinho
Lá p'rós lados dum passal
Dei-lhe o meu lenço de linho
Que é do mais fino bragal
Minha mãe quando eu morrer
Ai chore por quem muito amargou
Para então dizer ao mundo
Ai Deus mo deu Ai Deus mo levou..."
(Cantigas do Maio)
"Verdes são os campos,
De cor de limão
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração..."
(Verdes são os Campos)
"Dorme meu menino a estrela d’alva
Já a procurei e não a vi
Se ela não vier de madrugada
Outra que eu souber será pra ti
Outra que eu souber na noite escura
Sobre o teu sorriso de encantar
Ouvirás cantando nas alturas
Trovas e cantigas de embalar..."
(Canção de Embalar)
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2007
"sO I'LL WAIT FOR YOU...
...And I'll burn
Will I ever see your sweet return, oh
Or will I ever learn
Lover, you should've come over
Cause it's not too late"
(Jeff Buckley)
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007
"Step one you say we need to talk
He walks you say sit down it's just a talk
He smiles politely back at you
You stare politely right on through
Some sort of window to your right
As he goes left and you stay right
Between the lines of fear and blame
And you begin to wonder why you came
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
Let him know that you know best
Cause after all you do know best
Try to slip past his defense
Without granting innocence
Lay down a list of what is wrong
The things you've told him all along
And pray to God he hears you
Where did I go wrong, I lost a friend
Somewhere along in the bitterness
And I would have stayed up with you all night
Had I known how to save a life
As he begins to raise his voice
You lower yours and grant him one last choice
Drive until you lose the road
Or break with the ones you've followed
He will do one of two things
He will admit to everything
Or he'll say he's just not the same
And you'll begin to wonder why you came"
(The Fray)
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007
eSTÁ NA HORA...
Deixo os pensamentos fluir, tentando não os analisar nem fixar-me em nenhum deles…respiro fundo algumas vezes e deixo os ombros descaírem, assim como o meu estômago, as ancas e, por fim, as pernas e os pés.
Subo ao som de Michael Nyman (“The Piano”) e a sensação de “Ser” começa a prevalecer…descontraio…uma vez no palco é como se ganhasse uma nova alma!
A luz incide sobre mim, o público fica mergulhado na escuridão. Com o coração e a alma a nu, assumo de imediato a manipulação dos sentimentos de quem me observa. Sinto o controlo do chão debaixo dos pés descalços e, no entanto, parece que a Terra rodopia a um ritmo diferente do da raça humana (a energia que se empenha num espectáculo tem uma dimensão diferente daquela que nos anima nos ensaios…é mais alta, sem dúvida, mas também mais intensa). Na minha mente uma imagem começa a ganhar forma e a movimentar-se: estou rodeada de água, repleta de luz, paixão e medo. Parti numa viagem…naufraguei…e agora estou perdida numa ilha deserta…este é o enredo que Danço…
Ritmo…e o meu corpo transformado em gesto (anterior à própria palavra), os dois elementos primordiais, que vou desvendando e oferecendo a quem quer receber. Não faço ideia se as pessoas estão a gostar ou não. Eu estou!
A música, as luzes, o suor nos olhos, os músculos tensos, a respiração ofegante, os movimentos precisos e os últimos passos esforçados, que põem fim aos 35 minutos de Dança. O espectáculo termina: aplausos, ovação de pé, holofotes desligados, público fora do auditório, camarins vazios…e piso o palco pela última vez.
Dancei durante 9 anos…
Para mim, dançar é um mistério, talvez o mais verdadeiro de todos…é um acto tão natural como respirar, falar, amar ou odiar. Ela é a expressão dos meus sentimentos.
Todas as horas de ensaio, suor, dor, alongamentos, barra, pontas e pliés foram recompensadas nos momentos que vivi em cima de um palco.
Hoje, com 30 anos, tenho saudade dos nervos que antecediam o início de uma apresentação mas esperança de os voltar a sentir…porque vou dançar enquanto puder!
GULEX
“Desconfia de um deus que não saiba dançar.” - Nietzsche
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2007
Tell you I'm sorry
You don't know how lovely you are
I had to find you,
Tell you I need you
And tell you I set you apart
Tell me your secrets,
And ask me your questions
Oh let's go back to the start
Running in circles,
Coming up tails
Heads on a silence apart
Nobody said it was easy
It's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be this hard
Oh take me back to the start
I was just guessing at numbers and figures
Pulling the puzzles apart
Questions of science, science and progress
Do not speak as loud as my heart
And tell me you love me,
Come back and haunt me
Oh and I rush to the start
Running in circles,
Chasing tails
Coming back as we are
Nobody said it was easy
Oh it's such a shame for us to part
Nobody said it was easy
No one ever said it would be so hard
I'm going back to the start"
terça-feira, 13 de fevereiro de 2007
aCREDITAR...
dar crédito a;
ter como verdadeiro;
crer;
abonar;
autorizar junto de alguém;
v. refl.,
alcançar boa reputação.
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2007
oUÇAM...
(in Blitz)
...porque vale a pena,
GULEX
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2007
sAUDADE...
do ant. soedade, soidade, suidade < Lat. solitate, com influência de saudar
s. f.,
lembrança triste e suave de pessoas ou coisas distantes ou extintas, acompanhada do desejo de as tornar a ver ou a possuir;
pesar pela ausência de alguém que nos é querido;
nostalgia.
GULEX
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2007
tEMPESTADE...
s. f.,
violenta agitação da atmosfera, por vezes acompanhada de chuvas, granizo ou trovões;
temporal;
procela;
fig.,
grande estrondo;
agitação moral;
grande perturbação;
discussão violenta;
tumulto.
- em copo de água: espalhafato, grande agitação por motivo frívolo.
GULEX
terça-feira, 6 de fevereiro de 2007
eSPERANÇA...
s. f., acto de esperar;
tendência do espírito para considerar como provável a realização do que se deseja;
a segunda das virtudes teologais;
o que se espera;
expectativa;
suposição;
probabilidade;
...é a úLTIMA a morrer,
GULEX
fATALIDADE...
s. f., qualidade daquilo que é fatal;
acontecimento funesto, imprevisível, inevitável, marcado pelo destino;
sucesso desastroso;
desgraça;
infortúnio;
destino.
GULEX
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2007
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2007
dE PÉ...
Não sei…mas eu estou aqui! E hoje é apenas mais um dia em que, talvez, não sintas a minha falta, um outro dia em que não vens aqui (Ou vens? Não sei…) … mas isso agora não importa.
Escrevo como se estivesse a falar contigo…é aqui que desabafo.
Há qualquer coisa que não “bate certo”…não sei, há quem lhe chame o “6º sentido feminino” (tu dirás que é a simples negação dos factos), mas para mim “as peças não encaixam”! Fomos nós que escrevemos a nossa história e eu tenho a certeza que o “FIM” não é aqui. Temos ainda tantas coisas para vivermos juntos…tantas coisas que prometemos…não te podes ter, simplesmente, esquecido!
Bem sei que a vida é um lugar estranho, mas para mim só juntos fazemos sentido!
Não me perguntes porquê…nem tão pouco me interpretes mal…não, não sou eu que me acho melhor do que ninguém ou “boa demais para que consigas viver sem mim”, nada disso. Sinto que o que nos une não é só um nó, uma amizade imensa, carinho ou respeito…é muito mais do que isso, tenho a certeza. É uma cumplicidade perfeita, uma sintonia de vida, um entender sem necessidade de palavras… Enfim, talvez tenha mesmo um problema de expressão e não consiga dizer tantas vezes aquilo que quero e sinto. Existem coisas demasiado importantes para mim, coisas que realmente importam e nas quais deposito toda a minha dedicação, toda a minha esperança…não são só coisas, objectos dos quais nos desfazemos quando nos deixam de servir…são coisas de sentir e das quais não aceito devoluções, será que me entendes?
Eu vou ter força para subir esta montanha que parece querer crescer a cada dia que passa, esta tempestade que parece não acabar nunca, este pesadelo do qual o despertador não me acorda…mas eu não desisto! Não importa o número de vezes que ainda vou cair, porque eu vou levantar-me sempre….ouviste? Sempre! E tu, não te escondas porque...porque não fui eu que te perdi, foste tu quem me perdeu...porque eu continuo a mesma Alexandra, os mesmos olhos, o mesmo sorriso, os mesmos sonhos, o mesmo amor…porque amar é inevitável e, para mim, é inevitável AMAR-TE!
GULEX